O dia 20 de novembro foi instituído como o “Dia Nacional da Consciência Negra”. Para celebrar a data, a Faceli promoveu várias atividades e propôs uma discussão sobre a Lei 10.639/2003, que estabelece a inclusão da “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial das redes de ensino.
O coordenador do curso de Pedagogia, Marcelo Loureiro Ucelli, e a professora Marluce Leila Simões conduziram os trabalhos. O ponto alto do encontro foi a apresentação do Jongo de São Benedito, um tradicional grupo de São Mateus, no pátio da Faculdade, na noite de sexta-feira (20).
Foram discutidos temas como o racismo institucional, cotas para negros e o legado técnico e científico deixado pela cultura africana. De acordo com Marluce, por ser um espaço democrático, o ambiente escolar é o melhor lugar para debater a diversidade étnico-racial.
“As pessoas insistem em dizer que o preconceito racial não existe, mas não é isso que constatamos todos os dias no tratamento dado às pessoas negras. Prova disso são as pesquisas que apontam que o maior número de mortes está entre os jovens negros”, disse a professora.
Marluce Simões acrescenta: “A implementação de leis como a 10.639 e de outras políticas públicas, como as das cotas, contribuem para mudar um pouco essa realidade. E é justamente para estimular a diminuição das diferenças que fomentamos as discussões”.