O curso de Direito da Faceli realiza, nesta quinta-feira, 17, um Júri Simulado sobre o livro “O Caso dos exploradores de cavernas”, de Lon L. Fuller. A iniciativa é uma atividade desenvolvida pela disciplina “Linguagem Jurídica” ministrada pela Prof.ª MSc. Zilda Maria Fantin Moreira, com os alunos da graduação.
“O Júri Simulado tem o objetivo de permitir ao aluno a possibilidade de vivenciar, na prática, uma situação própria da área que escolheu – o Direito. Além disso, para a sua realização, o aluno precisa de informações e conhecimentos de outras disciplinas da área, o que torna a atividade interdisciplinar e permite mostrar aos estudantes de direito a estreita ligação da disciplina Linguagem Jurídica com o curso escolhido”, disse a professora.
Durante o projeto, os alunos irão ler o livro “O Caso dos exploradores de cavernas” e são orientados sobre a organização de um júri e os seus atores, candidatando-se as funções de juiz, advogado, promotor, policial, réu, escrevente, corpo de jurados etc. Em seguida, haverá sorteio para cada uma delas; aqueles que não são contemplados participam, no dia do Júri Simulado, do sorteio para serem um dos jurados.
Os alunos sorteados para serem promotores (acusação), advogados (defesa) e juiz serão orientados, separadamente, por três professores da Faceli.
O Júri Simulado ocorrerá na Universidade Aberta do Brasil (UAB), às 19 horas.
Resumo do Livro “O Caso dos exploradores de cavernas”, de Lon L. Fuller.
O livro “O Caso dos exploradores de cavernas”, de Lon L. Fuller, representa uma história ocorrida no imaginário mês de maio de 4299, em que cinco membros da Sociedade Espeleológica (uma organização amadorística de exploração de cavernas) penetraram no interior de uma caverna de rocha calcária, numa região isolada com escassas provisões e um rádio transistorizado.
Todavia, quando já distantes da entrada, ocorreu um desmoronamento da terra com grandes pedras que bloquearam, completamente, a única abertura. Os familiares dos exploradores, então, diante da demora que excedia o prazo normal por eles estabelecido, notificaram o secretário sobre o ocorrido e a equipe de socorro foi para o local, seguindo as indicações deixadas pelos exploradores.
A tarefa de resgate foi extremamente difícil e a operação envolveu muitos homens: engenheiros, geólogos e outros técnicos e que levou à morte 10 operários em novos deslizamentos de terra. Com a demora do resgate e a falta de alimentos, os exploradores decidiram sacrificar um para alimentar os demais e Whetmore foi o escolhido, no 23º dia, por sorteio, proposto por ele mesmo, com os dados que trazia consigo.
Somente no 32º dia, os exploradores foram resgatados e, após tratamento para desnutrição e choque emocional, eles foram denunciados pelo homicídio de Roger Whetmore. O júri considerou que os réus deveriam ser condenados e o juiz de primeira instância do Tribunal do Condado de Stowfield os sentenciou à forca, já que a legislação vigente dispõe que “Quem quer que intencionalmente prive outrem da vida será punido com a morte”.
Os membros do júri enviaram uma petição conjunta ao chefe do Poder Executivo da (à Suprema Corte de Newgarth), pedindo que a sentença fosse comutada em prisão de seis meses e o caso foi analisado por quatro juízes: Foster, Tatting, Keen e Handy. Todavia, em segunda instância, é confirmada a decisão da primeira e a execução ficou determinada para o dia 2 de abril do ano 4300, às 6 horas da manhã.
Assessoria de comunicação
Joyce Azevedo
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